Por que todo mundo deveria conhecer os princípios de SRE? 🔧📈

Conhecer os princípios do SRE foi um passo importante pra amadurecer minha visão sobre sistemas resilientes — especialmente no que diz respeito a manter o que construímos funcionando bem no dia a dia e ao longo do tempo.

Não, não tô falando só de monitoramento, deploy automatizado ou alertas. Tô falando da filosofia por trás disso tudo. SRE (Site Reliability Engineering) não é uma stack, nem uma ferramenta. É uma mudança de mentalidade. Uma forma madura de pensar em sistemas que realmente se sustentam no tempo.

Mas afinal, o que é SRE?

SRE surgiu dentro do Google como uma resposta real a uma pergunta simples: como manter sistemas grandes, complexos e em constante evolução funcionando bem — sem travar a inovação?

A resposta não veio em forma de ferramenta. Veio em forma de princípios. Uma nova forma de pensar confiabilidade, risco, automação e operação — de forma sistêmica e contínua.

E pra mim, isso é o que um bom mestre ensinaria: o caminho das pedras, e não um tutorial “10 passos pra subir um alerta de CPU”. Isso aí a IA já resolve pra gente hoje, né? 👀

Tenets, Princípios e Práticas

No coração do SRE estão os tenets — aquelas crenças que guiam a forma como lidamos com confiabilidade. Elas se desdobram em princípios claros (como embrace risk, eliminate toil, release engineering…) e se concretizam em práticas reais como SLIs, SLOs, error budgets,RCA, Testing, Development, incident response…

E é aí que o jogo vira.

Quando você passa a enxergar o sistema como um todo, e não só a feature que tá entregando, sua forma de atuar muda. Você começa a pensar em maturidade, impacto, previsibilidade e sustentação.

Muito além do deploy automatizado

Muita gente ainda associa SRE a “fazer CI/CD bonitinho”. Mas a real é que release engineering é só uma parte do todo.

SRE é sobre garantir que o que foi entregue está, de fato, funcionando, performando e sendo confiável na ponta. Vai além de pensar no deploy: é entender o sistema como um todo — seus comportamentos, seus riscos e seus limites.

E mais do que só entender, é ter capacidade de medir isso tudo com clareza, usando métricas bem definidas (SLIs) e metas realistas (SLOs). Porque no final, confiabilidade não é opinião — é dado.

Os 7 princípios de SRE (resumidos de verdade)

Pra quem nunca viu todos juntos, aqui vai um super resumo dos 7 princípios centrais do SRE — aqueles que moldam toda a prática:

  • Embracing Risk – Todo sistema tem falhas. A questão é: quanto risco estamos dispostos a aceitar?
  • Service Level Objectives (SLOs) – Acordos claros (e mensuráveis) dos SLIs sobre o nível de serviço que queremos entregar
  • Eliminating Toil – Trabalho repetitivo, manual e sem valor? A gente automatiza. E rápido.
  • Monitoring – Medir é pré-requisito pra melhorar. E monitorar é mais que log: é contexto.
  • Automation – Automatizar não é só script. É garantir confiabilidade e escala sem virar refém de processos manuais.
  • Release Engineering – Entregar com segurança, velocidade e controle. CI/CD é só o começo.
  • Simplicity – A simplicidade é o caminho pra operar bem no longo prazo. Complexidade é dívida.

Esses princípios, juntos, criam uma nova forma de pensar engenharia de software, onde confiabilidade é um valor de produto — e não um bônus “se der tempo”.

Princípios que moldam sua visão como arquiteto(a)

Estudar SRE muda o jeito como você enxerga arquitetura, sustentação, planejamento e até gestão de risco.

Por isso mesmo, sempre puxo esses conceitos nas aulas do CaD, mesmo quando o tema é arquitetura, sustentação ou planejamento estratégico. Porque não dá pra pensar em sistemas modernos sem pensar em confiabilidade.

E mais: disponibilizo meu curso completo de SRE com 37 aulas como bônus pra quem entra no CaD, junto com outras trilhas complementares pra ajudar quem quer se aprofundar de verdade nessa visão mais sistêmica e madura da engenharia de software.

Se você ainda acha que SRE é só coisa de empresa grande ou time de DevOps, talvez esteja deixando passar uma das ferramentas mais poderosas pra evoluir sua visão e sua carreira técnica.

Quer entender como tudo isso se conecta com arquitetura, liderança e construção de sistemas resilientes — e conquistar seu espaço como uma autoridade técnica no mercado?

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Abraços,

Douglas Mugnos

MUGNOS-IT 🚀

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